Vem cá, Xell: Burnout Parental – você já ouviu falar?

Diante do isolamento, de uma divisão desigual de tarefas diárias, home office, escolas on-line etc, os pais têm sentido diariamente o peso emocional de uma pandemia. E é uma realidade dura, mas presente em muitos lares, e, portanto, deve ser levada a sério.

Esse cansaço extremo pode estar presente em todos os tipos de estruturas familiares, se manifestando em qualquer membro. E é bem verdade que os sinais nem sempre são claros, ou, simplesmente, os ignoramos.

O Burnout Parental é um estado de estresse crônico que vem se manifestando com a mistura dos diversos papéis sociais.

Antes tão bem divididas entre outras pessoas e instituições, agora essas funções estão concentradas em pais e mães que estão vivendo um verdadeiro cenário de exaustão, ansiedade, falta de motivação e, em casos extremos, perda da vontade de viver.

Nesse malabarismo, geralmente há de se deixar cair algumas bolas e o saldo acaba se tornando negativo. E o que vemos dentro da família é uma oscilação dos estados: ora de raiva e agressividade, ora de apatia e permissividade.

Isso tem provocado o aumento dos níveis de violência dentro dos lares. Indo além das violências visíveis, físicas, tem ainda as mais comuns: violência verbal, não-verbal e psicológica, que culmina em tratamento autoritário ou negligente.

E apesar de acreditar que nada justifica nenhum tipo de violência,

a verdade é que todos estão cansados e que faltam estratégias, afeto, socialização e rede de apoio para lidar com esse tempo único que estamos vivendo. #SemJulgamentos

Todos merecemos uma boa vida, mais equilibrada. Todos merecemos ajuda! E é aqui que entra o papel do Educador Parental: oferecer escuta empática, observar a situação de cada família e buscar estratégias específicas para enfrentar esse momento.

Confira algumas dicas que podem te ajudar:

  • Estabeleça rotinas, para você e sua familia – nada muito rígido, mas que ajude o tempo a ser amigo das mil tarefas do dia;
  • Promova momentos de calma e silêncio para todos – meditação, ioga e tempo livre de estímulos podem ajudar a desacelerar o dia;
  • Quebrar todas as dicas anteriores – eu sei, parece loucura, mas acredite que ouvir um som alto, dançar e quebrar a rotinas vez por outra deixa tudo mais leve e divertido;
  • E a maior dica de todas é:

Aceitar que NÃO EXISTE MATERNIDADE PERFEITA e que Burnout Parental é uma coisa séria, então se estiver pesado demais, procure ajuda!


E, se precisar, é só falar: vem cá, Xell!

Um beijo meu

Raquel Araújo

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