
A Elaine (@elainepsic) é mãe da Mariana, de 3 anos. É amiga e cliente da Ziguezá e, com todo amor e carinho, deu esse depoimento para a gente sobre a Síndrome de Down. No dia em que o mundo é alertado sobre a importância da inclusão dessas pessoas, aperte o play e confira o texto:
“Sou Elaine Cristina, psicóloga, mãe da Mariana. Minha gestação foi planejada e muito desejada. Por volta do início do segundo trimestre, durante a realização de exames, havia umas alterações e foi sugerida a realização do cariótipo fetal.

Não foi fácil receber o diagnóstico de Síndrome de Down, pois quando engravidamos geramos muitas expectativas e projeções aos nossos bebês. Passei por todo o luto de uma perda de idealização, mas antes mesmo do nascimento da Mariana, eu já estava muito bem e nosso amor por ela estava ainda maior.
A Síndrome de Down não é uma doença, é uma ocorrência genética onde os bebês têm um cromossomo a mais. Eles nascem com algumas semelhanças, mas também têm características únicas: genéticas, culturais, sociais e educacionais. Possuem deficiência intelectual e não “deficiência mental”.
São crianças com grande potencial a ser desenvolvido. É através dos estímulos que aprimoram e surgem as habilidades. Desde os 2 meses, a Mariana é estimulada com fonoaudióloga, fisioterapeuta e terapeuta ocupacional. Hoje também trabalhamos a psicomotricidade, e ela vai à psicopedagoga e pratica natação.

Aprendemos muito com ela, a cada dia. Vibramos com cada evolução, inclusive algumas que não seriam percebidas por outros pais. Ela nos ensina a valorizar as coisas simples da vida, que não há limitações e nem tempo certo para cada fase. Seguimos sempre no tempo dela e não a comparamos com outras crianças da mesma faixa etária. Sua ingenuidade e amor nos fazem sermos gratos a Deus por tudo.
O dia de hoje fala sobre inclusão e a importância da luta por direitos iguais. Se você é pai ou mãe de uma pessoa com Síndrome de Down, o mais importante é descobrir que seu filho pode alcançar um bom desenvolvimento de suas capacidades pessoais e avançará com crescentes níveis de realização e autonomia.
Viva a inclusão!”
Confira o nosso vídeo com a dupla:
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